A morte cerebral do menino de seis anos agredido pelo pai, em Caratinga, no Vale do Aço, por não saber fazer a lição de casa, reacende a discussão sobre a violência de crianças e adolescentes em Minas. Dados da Secretaria Estadual de Direitos Humanos apontam que os casos aumentaram mais de 11% neste segundo ano de pandemia.
A coordenadora estadual dos direitos das crianças e dos adolescentes do governo de Minas, Eliane Quaresma, alerta que o número pode ser ainda maior por causa da subnotificação. “No cenário da pandemia de covid-19 vivemos momentos sem precedentes, antes nunca vistos, o que acabou colocando diversas crianças e adolescentes em confinamento social com seus possíveis agressores, o que poderia estar contando para uma subnotificação.”
Denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas pelo Disque 100 ou em delegacias e conselhos tutelares.