A queda dos reservatórios de hidrelétricas do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil, como a de Furnas, que chegaram ao final de maio com o armazenamento médio mais baixo para o mês desde 2001, quando o país enfrentou um racionamento de energia, preocupa autoridades mineiras.
“O que temos como visão em relação a isso? Uma total falta de planejamento do setor energético do país e que compromete drasticamente a luta pelo resgate das cotas mínimas dos lagos de Furnas e Peixoto”, afirma.
“Inclusive recebemos a notícia de que o baixo nível dos reservatórios pode comprometer também o funcionamento da navegabilidade da Hidrovia Tietê-Paraná, o que só reforça que os reservatórios mineiros têm servido para abastecer a hidrovia e outros empreendimentos turísticos que não são os de Minas Gerais”, ressalta.
O deputado lembra que no auge da queda dos níveis de água em Furnas, o setor turístico amargou uma perda de faturamento de mais de R$ 2 milhões por mês e, desde então, era alertada a necessidade de se fazer uma reserva de água e, ao mesmo tempo, se preparar para uma situação como a de agora.
“Avisamos atrás e agora as consequências serão drásticas, a não ser que se faça uma nova política de energia no país e, ao mesmo tempo, de não privilegiar apenas um estado, como o de São Paulo, em detrimento do estado de Minas Gerais. Não dá para pôr a culpa só em São Pedro”, finaliza.