Um senhor de 64 anos procurou a polícia na sexta-feira, 30 de julho, para registrar Boletim de Ocorrência Policial, depois de ter perdido R$ 400 em um golpe de falso empréstimo.
Ele disse aos policiais que no dia anterior, acessou o site da Deringue Consultoria Financeira, onde fez contato com duas mulheres que se identificaram como Paola Fernandes e Alexandra Magalhães, a quem solicitou um empréstimo de R$10 mil. Segundo o denunciante, durante as negociações as mulheres informaram que seria preciso que ele efetuasse um depósito de R$ 400, a título de taxa de abertura de crédito.
A vítima realizou o depósito em nome de Jackson Francisco Azevedo, mas verificou que o dinheiro do empréstimo não foi depositado em sua conta, descobrindo que havia caído em um golpe.
IDOSO PERDE R$7 MIL
No último dia 28 de julho, um golpe de estelionato foi aplicado contra um idoso de 73 anos, que atendeu a uma ligação de um suposto funcionário da Caixa Econômica Federal, alegando ter descoberto uma fraude na sua conta.
Na ligação recebida por volta das 15 horas, uma pessoa se passando por atendente da Caixa informou para a vítima que alguém havia feito uma transferência de sua conta no valor de R$ 2 mil e que para resolver o problema, o correntista teria que lhe passar informações cadastrais pelo celular, o que foi feito sem nenhuma suspeita.
Depois disso, o idoso informou que esteve na agência da Caixa, em Viçosa, onde descobriu que estelionatários haviam feito transferências PIX no valor total de R$ 7 mil para o nome de Felipe de Almeida Albertino, agência 0846, conta 251865, Itaú Unibanco S.A.
SITE FALSO
Ao efetuar o pagamento da compra de dois pneus pela internet, um homem de 53 anos se deu conta de ter sido vítima de um golpe após ter bloqueado seu acesso ao site.
Conforme narra a vítima, no dia 13 de julho, ela efetuou uma compra de dois pneus no site chamado Imporium Bandeirantes Comércio Varejista de Móveis e Eletrodomésticos Eireli, pelo valor de R$ 276,48, destinado para a conta de Aloísio Correa Soares, através do Mercado Pago. Contudo, após o pagamento, o site foi bloqueado e só então percebeu que se tratava de um golpe.
R$ 2 MIL EM GOLPE PELO WHATSAPP
Após receber uma mensagem pelo WhatsApp de uma pessoa que se passou por sua irmã, um viçosense de 28 anos perdeu mais de R$ 2 mil em um golpe de estelionato.
De acordo com seu relato à polícia, no último sábado, ele recebeu uma mensagem no aplicativo acreditando ser de sua irmã, já que a foto dela estava em seu perfil, quando o farsante solicitou um PIX no valor de R$ 2.255, o que foi feito pela vítima para a conta de Evelin Jordana Gonçalves de Oliveira. Somente minutos depois é que a vítima desconfiou que havia caído em um golpe.
Ele relatou que um golpista havia conseguido ter acesso aos contatos do telefone celular de sua irmã e com a foto dela em um contato falso de WhatsApp, estava pedindo dinheiro por meio de mensagens.
EMPRESA ILÍCITA
A partir de uma consulta no Serasa realizada no dia 23 de julho, um morador de Viçosa verificou que uma empresa foi aberta em seu nome e então registrou a ocorrência na polícia.
A vítima narrou aos policiais que no mês de fevereiro deste ano, acessou o site do Governo Federal para se cadastrar no programa microempreendedor, porém, cinco meses depois realizou uma consulta no Serasa e foi informado que já existia uma empresa registrada com seu CPF.
Além disso, descobriu que não consegue mais entrar no site onde fez o cadastro, constatando que alguém usando de meio fraudulento pegou seus dados pessoais para cometer o crime.
EM CAJURI, R$ 17 MIL DA CONTA POUPANÇA
Um morador de Cajuri se dirigiu até a unidade policial em Viçosa para registrar o ocorrido em sua conta na Caixa Econômica Federal, que lhe deu um prejuízo de R$ 17 mil, após alguém ter usado seus dados bancários de forma fraudulenta.
Segundo a vítima, no dia 20 de julho esteve no referido banco para efetuar um saque de sua conta poupança, mas viu que não havia dinheiro e que no dia 29 de julho foi retirado um extrato, onde estavam registradas várias transferências por PIX totalizando aproximadamente R$ 17 mil.
O gerente da agência informou à vítima que não poderia fornecer informações a respeito do destino do dinheiro.