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Regional de Ubá trabalha para garantir atendimento a vítimas de violência sexual e risco de contaminação biológica

Esse serviço é uma importante ferramenta de prevenção e promoção da saúde, porém, a microrregião de Ubá ainda referendava pacientes para atendimento em Juiz de Fora.
Fonte: Keila Siqueira de Lima / SES-MG
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Foto: Hospital Santa Isabel

Para estruturar e apoiar o atendimento às vítimas de acidentes com perfurocortantes, violência sexual e relação sexual consentida, no sentido de prevenir contaminação biológica ou de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), foi alinhado entre a Unidade Regional de Saúde (URS) de Ubá e a Casa de Caridade Hospital São Paulo (HSP) de Muriaé, o protocolo de atendimento a vítimas das circunstâncias descritas. A capacitação, realizada em 22 de junho, apresentou a estruturação do HSP para acolhimento e aplicação do protocolo de atendimento.

As duas microrregiões de Saúde da URS Ubá, Muriaé, com 11 municípios, e Ubá, com 20 municípios referenciados, são atendidas pelas cidades sedes, que contam, cada uma com um Serviço de Atendimento Especializado (SAE) em hospital de referência. De acordo com Fábio Ribas, coordenador da Vigilância em Saúde da URS Ubá, mensalmente, o HSP atende, em média, dois pacientes que precisam de medidas profiláticas para evitar contaminações após se acidentarem ou sofrerem violência.

“Também são acolhidas pessoas que tiveram relações sexuais consentidas, porém, sem proteção, no intuito de diminuir as chances de infecções sexualmente transmissíveis. Esse serviço é uma importante ferramenta de prevenção e promoção da saúde, porém, a microrregião de Ubá ainda referendava pacientes para atendimento em Juiz de Fora. A partir de agora, este trabalho será feito aqui no Hospital Santa Isabel, contando com o apoio do SAE de Ubá, o que melhora o tempo de resposta a cada ocorrência, aumentando as chances de prevenção eficaz, além de humanizar o acesso para quem já está em um momento muito difícil de passar, com medo de ter sido contaminado com alguma doença grave ou algo do tipo”, explicou.

O protocolo da Profilaxia Pós-Exposição (PEP) recomenda que os medicamentos utilizados para o tratamento sejam ministrados até 72 horas após a exposição ao vírus. O ideal é que seu uso seja feito nas primeiras duas horas após a exposição ao risco. “A capacitação foi muito boa, pois precisamos desse serviço de retaguarda e o Hospital Santa Isabel é a porta de entrada para os pacientes. Conseguimos compreender a organização que a unidade hospitalar necessita e o apoio que nós, do SAE, temos que prover, e agora é receber os casos reportados das 20 cidades da nossa microrregião com muita atenção e zelo”, contou Aline Mattos, enfermeira coordenadora do SAE de Ubá, que foi à capacitação acompanhada de Patrícia Jorge, farmacêutica do SAE.

Representaram o Hospital Santa Isabel na capacitação a enfermeira do setor de Urgência, Giselle Nandes; a assistente social, Alexsandra Caldeira; a enfermeira da sala de parto, Leslee Gonzaga; e a farmacêutica Rayanna Miranda.

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