O município de Ubá, assim como toda a macrorregião Sudeste, volta a viver momento de preocupação com a COVID-19.
Em reunião realizada, nesta segunda-feira (08), com o secretário de Estado de Saúde, representantes das Gerências Regionais de Saúde, promotores de justiça e prefeitos da região, foi repassado o cenário atual de esgotamento de leitos e aumento de casos, e a necessidade de medidas mais severas de controle para os próximos dias.
Algumas microrregiões, como as de Juiz de Fora e Além Paraíba, que já vivem desde o final de semana a realidade de falta de leitos e necessidade de transferência de pacientes graves para outros municípios, já receberam na reunião a indicação de onda roxa. Trata-se da faixa mais restritiva do Minas Consciente, inclusive com implantação de toque de recolher e funcionamento restrito à algumas atividades essenciais.
Para a micro de Ubá, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, sinalizou a preocupação e informou que a situação será monitorada até a tarde desta quarta-feira (10), quando será realizada a reunião do Comitê do Minas Consciente e feita a indicação de onda mais adequada para o momento. “Podemos afirmar que nenhuma região terá indicação de onda amarela. O mínimo será a vermelha, mas não podemos descartar a necessidade de adoção da onda roxa visando aliviar o sistema de saúde”, alertou Carlos Eduardo.
Em pronunciamento gravado na manhã desta terça-feira (09), o prefeito Edson Teixeira Filho alertou a população de Ubá sobre o momento delicado e adiantou que algumas medidas, como o adiamento da data de autorização da volta às aulas, serão adiadas. “Não será possível, no momento em que estamos passando, o funcionamento das escolas. Não há outra forma de atuarmos. Diversas outras atividades também serão afetadas, infelizmente. Um próximo decreto, que será publicado após a reunião de quarta, trará estas regras de forma mais clara”, informou Edson, que lembrou ainda os 99 novos casos confirmados e 2 óbitos registrados no boletim COVID municipal de segunda (08/03).
