Portal Oficial de Visconde do Rio Branco - MG

Pesquisa mostra que 65,7% da população não acreditam que os preços de produtos básicos vão voltar ao patamar pré-pandemia

Cesta básica nunca esteve tão cara no Brasil como agora
Fonte: Rádio Itatiaia
WhatsApp
Facebook
Twitter
20200711112026-110-0

A maioria da população brasileira considera que os preços de produtos da cesta básica, como arroz, feijão e óleo de cozinha, não vão voltar ao patamar pré-pandemia de covid-19. É o que aponta levantamento exclusivo feito pelo instituto Paraná Pesquisa a pedido da Itatiaia. Foram entrevistados 2.248 brasileiros com 16 anos ou mais em 26 estados e do Distrito Federal durante os dias 4 a 8 de março. Para 65,7% deles, os preços não vão voltar ao patamar de março de 2020; já 28,9% acham que voltam e 5,4% não souberam responder.

A pesquisa, registrada no Conselho Regional de Estatística sob o nº 3122/20, tem grau de confiança de 95% e margem de erro geral de 2%. O levantamento, feito por telefone, considerou sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica.

Paraná pesquisa

Paraná Pesquisa

Consumidores 

A reportagem da Itatiaia foi às ruas para conversar com os consumidores. A reclamação é geral. Assim como na pesquisa, os entrevistados disseram que os preços não voltam ao patamar anterior e ainda vão ter mais reajustes. É o caso do supervisor operacional Sérgio Renato, 27 anos. Mesmo morando sozinho, ele tem comprado menos. “Não tenho esperança (na redução dos preços). De um mês para o outro as coisas só estão aumentando. Está cada dia pior. Sozinho já acho caro, imagina para quem tem filhos e mais gente dentro de casa ganhando o salário de hoje em dia?”, questiona.

A diarista Suelli da Conceição Mendonça Barbosa, 59 anos, sente até constrangimento ao ir ao supermercado. “A tendência agora é só aumentar. está tudo caro: arroz, feijão, açúcar. Tenho até vergonha de entrar no supermercado. A gente entra com a intenção de comprar mais coisas, mas traz é menos ainda. Complicou tudo”.

Alta de 86%

O diretor do site Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, ressalta que alguns produtos, como carne vermelha, subiram mais de 40%. Ela ainda cita reajustes maiores nos itens da cesta básica.

“O arroz tipo 1 de 5 quilos era R$ 13,22, em média, e agora ele custa R$ 23,51, aumento de 78%. O feijão carioquinha, de 500 gramas, era R$ 4,21 o pacote. Hoje está R$ 7,82, aumento de 86%”, diz o economista, que ressalta reajustes significativos nos preços do óleo (83%) e do açúcar (47%).

 

 

 

 

Gostou? Compartilhe

Deixe um comentário

Caixa define prazo para proposta de alocação de recursos do FGTS

Caixa define prazo para proposta de alocação de recursos do FGTS

  O dia 29 de setembro foi definido pela Caixa Econômica Federal como a data…
Ministério da Saúde faz repasse para pagamento do piso da enfermagem

Ministério da Saúde faz repasse para pagamento do piso da enfermagem

    O Ministério da Saúde informou que foram repassados nesta quarta-feira (23), a estados e…
Reajustes salariais em julho ficaram acima da inflação, mostra Fipe

Reajustes salariais em julho ficaram acima da inflação, mostra Fipe

    Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgada nesta quinta-feira (24), mostra…
FECHAR MENU

Estamos começando a criar o maior Portal de Informações da Cidade! Acesse sempre…

Cadastrar Rádio

Preencha o formulário para cadastrar sua Rádio em nosso Portal.