As autoescolas não terão outra opção: terão que repassar os aumentos dos combustíveis e de insumos veiculares para os alunos. A afirmação é do presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores, Alessandro Reis.
De acordo com ele, as altas de preços chegam a 40% no ano . “Isso tem impactado nas rotinas das empresas porque elas ainda não repassavam os custos desses aumentos. Ficará inevitável repassar os valores”, afirmou.
Conforme Reis, o setor convive com menor procura. “Apesar de ser um documento importante para a vida das pessoas, percebemos redução na procura. Também associada à demanda reprimida, que não temos mais”, afirma.
“São poucas as alternativas [para economizar]. Uma delas é trocar a frota por veículos mais modernos que consumam menos combustível. Mas como a gente já tem troca regular, isso não tem feita tanta diferença”, prosseguiu.
“Outra possibilidade seria a conversão do veículo para usar gás natural, mas isso não é possível em todos os casos. Precisa-se avaliar o custo de instalação, que chega a custar R$ 5 mil, e o retorno a longo médio prazo”, completou.