O pai de uma adolescente de 13 anos conduzida junto a 62 pessoas por participar de um baile funk clandestino em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, elogiou o trabalho da Polícia Militar (PM), que interrompeu o evento na madrugada de sábado para domingo (14).
“Eu dou o maior apoio para os militares na execução desse trabalho. Eles estão cobertos de razão”, disse. “Me deu um pouco de prazer [a ação da polícia], para eles (os jovens) saberem aquilo que a gente fala. Porque quando a gente fala a gente é ‘velho’, ‘retrógrado’, e eles acham que é limitação. É bom que eles passem por um aperto, para verem que o que a gente fala tem fundamento”, completou.
O homem afirmou que a filha mentiu sobre onde estava. “Por mais que você ensine, mostre o caminho, é muito complicado. Os policiais poderiam estar fazendo outros trabalhos, mas estão aí igual Supernanny tomando conta de criança”, desabafou.
Os militares chegaram ao evento, em um sítio na Estrada do Gordura, no bairro Bandeirinhas, após denúncias. No local foram apreendidos pinos com cocaína, buchas de maconha e comprimidos de ecstasy.
Essa foi uma das diversas ocorrências do tipo registradas pela PM neste fim de semana na Grande BH. Três delas foram em Ribeirão das Neves, sendo que em um dos eventos havia cerca de 200 pessoas, no bairro Veneza; também foi interrompido um show de rock na avenida Babita Camargos, em Contagem.