O preço do litro da gasolina já está acima dos seis reais em todos os postos de Belo Horizonte, segundo pesquisa do site Mercado Mineiro, que fez um levantamento em 145 postos da capital e da região metropolitana, entre os dias 08 e 10 de setembro.
“Hoje a gasolina varia apenas 7,47%, portanto, não vale a pena o consumidor pesquisar preço. Isso porque quando ele vai de um bairro para outro, atrás de um preço mais barato, ele gasta combustível. O menor preço da gasolina que nós encontramos é de R$ 6,07 e o maior é de R$ 6,52”, explica.
O alto preço da gasolina é uma das maiores queixas da população atualmente e, segundo o site Mercado Mineiro, os aumentos foram expressivos são sucessivos desde o início do ano e, principalmente, no último mês.
“A gasolina subiu, de agosto para setembro, 5,28%. O preço médio que era R$ 5,91 agora é de R$ 6,23, isso dá trinta e um centavos pelo litro. Do dia 22 de agosto, até o dia 10 de setembro, a gasolina subiu de R$ 6,10 para R$ 6,23, um aumento de treze centavos ou 2,13%. De janeiro até agora, a gasolina já acumula uma alta de 34% OU R$ 1, 58 centavos. O preço médio de janeiro era R$ 4,64, agora R$ 6,23, isso é realmente um aumento muito expressivo”.
ETANOL – Assim como a gasolina, a variação de preço do etanol entre os postos não é grande. Além disso, o economista destaca que, atualmente, o etanol corresponde a 76% do valor da gasolina e, por isso, não compensa ser utilizado pelo motorista.
DIESEL – No caso do diesel, a variação é maior entre os postos, de 12%. Além disso, desde janeiro o combustível subiu 25%, o que impacta diretamente o preço dos produtos nos supermercados, por exemplo.
“O litro do diesel o menor preço que nós encontramos foi de R$ 4,59 e o maior de R$ 5,15, uma diferença de 12%. Somente no último mês, o diesel subiu 2,61% ou doze centavos pelo litro. O diesel que era no dia cinco de agosto, R$ 4,69, passou agora para R$4,81. O diesel de janeiro até agora subiu 25% ou noventa e seis centavos pelo litro, isso representa aumento para o caminhoneiro e aumento para quem transporta mercadorias o que acaba repassando para o consumidor final”, conclui.
