Ilicitudes praticadas pela Andrade Gutierrez na construção de obras públicas do Estado de Minas Gerais entre os anos de 2004 e 2011 serão revertidas no pagamento de R$ 128,9 milhões ao Governo nos transcorrer de sete anos.
A quantia será paga em parcelas trimestrais entre 2023 e dezembro de 2030. Os recursos serão enviados para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Foram constatadas irregularidades, aliás, na construção da Cidade Administrativa. A Andrade Gutierrez confessou ter cometido fraudes em licitações – à investigação, a Controladoria-Geral do Estado acusa a construtora também de ter participado de conluio e cometido também desvios e superfaturamentos.
Há também envolvimento de outras empresas e agentes públicos nos crimes cometidos – entretanto, não há, até o momento, esclarecimentos sobre quais são eles e e quantos são.
As negociações que desembocaram no acordo firmado nesta quarta-feira (18) começaram em 2019; e foi a própria Andrade Gutierrez que procurou o Estado de Minas Gerais. Segundo a Controladoria-Geral do Estado, o acordo não impede que a construtora e seus representantes respondam criminalmente pelos atos cometidos.