O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta sexta-feira (25), em entrevista exclusiva à Itatiaia, que o Brasil deve ter um novo programa social para substituir o Bolsa Família. Pacheco adiantou que a ideia é criar o programa após o fim do pagamento do Auxílio Emergencial, que deve ser prorrogado por mais três meses.
Para o senador, o novo programa servirá para corrigir distorções e deve ter porta de entrada e de saída, com foco na geração de emprego. “Há possibilidade concreta da prorrogação do Auxílio Emergencial por mais três meses e da instituição, logo depois, de um grande programa social de renda mínima que substitua o Bolsa Família e que possa, realmente, corrigir distorções sociais”.
Pacheco avalia que a população não pode ficar dependente do Estado. “Que tenha a porta de entrada mais alargada para alcançar pessoas que realmente precisem, mas também a porta de saída, porque o caminho será a geração de empregos e trabalho para que as pessoas não fiquem dependentes do Estado. Essa é a lógica do Programa Social que nós vamos procurar implementar em um momento de crise muito aguda no Brasil”, disse.