Balanço divulgado pela Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) revela que de janeiro a março, quando comparamos desde 2019 até agora, o fechamento de empresas vem se mantendo na média de 10 mil durante este período. Já a abertura dos negócios surpreende: em 2019 quase 12 mil empresas foram abertas contra 13 mil em 2020 e 18 mil nos primeiros meses de 2021, um aumento expressivo que mostra a reinvenção dos empreendedores.
De acordo com o vice-presidente da Jucemg, Sauro Henrique de Almeida, o interior de Minas está entrando cada vez mais no forte no radar de novas empresas, a exemplo de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e de Juiz de Fora, na Zona da Mata, que puxaram os números da criação de um negócio próprio. Além disso, a presença de grandes empresas influencia a abertura de outras.
“A cadeia produtiva de uma grande empresa não fica limitada apenas a ela, porque ela necessita de outras atividades que complementem a atividade dela e com a mudança da nossa legislação, a facilidade da abertura de empresas, a agilidade que veio com a lei da liberdade econômica facilitou a constituição de novas empresas para essa prestação de serviços.”
Almeida ressaltou também que a pandemia mudou os hábitos das empresas e facilitou alguns processos. “Eu cheguei a ver empresas que não mexiam com a venda na internet que mexiam apenas com a venda presencial e passou a constituir uma empresa para prestar esse tipo de atividade, ou seja, de comércio pela internet.”